Na semana passada, foi vazado o Windows 11 Dev Build 21996.1, a primeira versão do novo sistema operacional da Microsoft, que ainda não tinha um nome específico, mas deveria realmente ser chamado de Windows 11, já que esse é o nome usado nesta construção. Já produzimos algum conteúdo demonstrando como é a interface do sistema, definindo o que é a tecnologia TPM 2.0 (um requisito do build original para sua instalação), e agora é hora de um artigo de comparação de desempenho entre o Windows 10 e o novo Windows 11.
Para o artigo, testamos em diferentes situações, tentando criar um cenário com testes reais e sintéticos. Minha tática tem sido tentar causar um cenário que entendemos que a maioria dos usuários seguem, atualizar o Windows 10 para o Windows 11, então primeiro testei todos os jogos, aplicativos e também fiz um boot de teste com o Windows 10, depois fiz o processo de atualização do sistema operacional para o Windows 11 e fiz novamente cada um dos testes.
A instalação não ofereceu para manter os aplicativos instalados que eu tinha no Windows 10, mas deixou pelo menos os arquivos e atalhos na área de trabalho, então fui obrigado a reinstalar o 3DMark, vários aplicativos e também os jogos, porém dependendo do aplicativo e do jogo, os arquivos permanecem no drive, não era essencial baixar tudo novamente, apenas a validação de nosso aplicativo.
Deve-se notar que o Windows 11 mantém compatibilidade com as mesmas aplicações feitas para o Windows 10. Em nossos próprios testes, pelo menos nos jogos e aplicativos que testamos, não apareceu nenhuma mensagem de erro ou algo parecido, tudo aconteceu normalmente, ele simplesmente reinstalado após a atualização.
TPM 2.0 e requisitos de instalação
O Windows 11 tem alguns requisitos básicos de desempenho, porém, pelo menos na construção vazada, ele também precisa que o sistema tenha suporte para a tecnologia TPM 2.0, presente em sistemas mais novos, porém mesmo em conjuntos recém-lançados o sistema pode indicar que esta tecnologia não está disponível, principalmente em grupos de desktop, e isto acontece porque o TPM está desabilitado no BIOS das placas-mãe.
Já temos um artigo que mostra como proceder para ativar esta funcionalidade. Em seguida, impressões de 3 sistemas, sendo uma placa mãe Asus B550, uma Gigabyte X570 e uma Gigabyte Z590, ou seja, todos modelos atuais e de alto desempenho, porém, que acusam o erro de ativar a alternativa específica na BIOS da placa-mãe.
Asus B550
Gigabyte X570
Gigabyte Z590
em testes em notebooks com processadores Intel de 10ª e 11ªgeração e um Intel NUC de 11ªgeração que não acusaram o erro e seguiram com o processo de instalação normalmente, mas um modelo de NUC com processador Intel de 8ªgeração o erro apareceu e não encontramos a opção nem entrando na BIOS, que pode indicar que a placa-mãe deste sistema não tem suporte a tal tecnologia.
Aqui temos 2 situações, a primeira é que não está confirmado se esta restrição continuará nas outras variantes ou na versão final. A segunda é que eles já descobriram várias maneiras de contornar esta restrição, incluindo a substituição de um documento de imagem ISO de instalação do Windows11 por um documento de imagem de instalação do Windows10. a Outra forma é instalar o sistema em um computador com suporte a TPM2.0 e depois mover o drive onde foi instalado para o sistema que não possui esta tecnologia, e a sua restrição está associada ao processo de instalação,
O chip solicitado pela Microsoft funciona como uma medida de estabilidade para a guarda de dados.
Como descrito no artigo no TPM 2.0, esta tecnologia é implementada na placa-mãe, e mesmo os modelos mais novos não têm esta opção ativada por padrão, ou seja, é essencial entrar na BIOS da placa-mãe e ativar a alternativa para que o sistema detecte o suporte da tecnologia e permita prosseguir com o processo de instalação.
Abaixo estão várias capturas de tela do processo de instalação:
As capturas de tela abaixo são do sistema instalado, da área de trabalho, do gerenciador de tarefas e do gerenciador de dispositivos mostrando um pouco do sistema, mas recomendo verificar este vídeo para mais informações e detalhes do sistema.
Sistema utilizado
Abaixo estão detalhes sobre o sistema utilizado para os testes, o mesmo para ambos os sistemas operacionais.
Através do AIDA64 e GPU-Z, vemos algumas informações técnicas sobre o processador e placa de vídeo, tais como modelo, relógios, número de núcleos e roscas, etc., não é algo muito importante já que ambos usam exatamente o mesmo sistema, mas vale a pena informar.
Consumo de energia
Executaram os testes de consumo de energia do sistema em modo inativo e executando o 3DMark, uma aplicação que pede muito do sistema.
É importante destacar que o consumo de energia depende bastante da placa-mãe e placa de vídeo, podendo variar consideravelmente de um sistema para outro com configurações semelhantes.
IDLE (Sistema ocioso)
Começaram pelo teste com o sistema em modo ocioso.
Executando o 3DMark
Uma vez colocados os sistemas para realizar o 3DMark, temos os consumos apresentados posteriormente:
Testes sintéticos e reais
após uma seqüência de testes de desempenho com o sistema, comparando o processador examinado com outros modelos no mercado e realizando exatamente os mesmos testes.
Examinando os testes de alusão para mostrar uma seqüência de cenários bastante diferentes, começando do uso profissional, como o editor de vídeo Adobe Premiere, até os testes de jogos.
Alguns testes têm a capacidade de tirar melhor proveito de CPUs com relógios mais altos.
Vários testes têm a capacidade de tirar melhor proveito de CPUs com relógios mais altos, independentemente da arquitetura e do número de núcleos/três, onde outros têm a capacidade de tirar melhor proveito de mais núcleos/três.
Tempo de inicialização - Bootracer
o teste de instalação de sistemas limpos, sem os jogos, e os resultados foram os mesmos, devido ao fato de eu desativar cada uma das aplicações da inicialização do sistema, abaixo apenas o que vem originalmente.
Adobe Premiere CC
Mais um teste de renderização de vídeo, em um cenário real com Adobe Premiere CC 2020 sem utilizar a GPU:
Latência AIDA64.
O software AIDA64 tem vários testes de performance. Separamos um que mostra um cenário diferente dos demais: a velocidade de latência das memórias, que quanto menor o resultado, melhor.
Blender
A aplicação Blender é destinada a especialistas em versão em fita e manipulação de objetos 3D, e é um bom teste real de como o sistema se comporta neste tipo de cenários.
CineBENCH R23
O CineBench é um dos testes de alusão mais bem-sucedidos para processadores, baseado em um teste de conversão de uma imagem.
7-Zip
O programa de compressão 7-Zip tornou-se um dos mais famosos em todo o mundo por ser uma aplicação de código aberto, e também tem uma referência interna que foi amplamente utilizada para métricas de desempenho.
3DMark
Iniciamos nossos próprios testes focando em vídeo com o 3DMark na alternativa Fire Strike Ultra (4K)
Teste em games
alguns dos principais títulos no mercado para demonstrar como os processadores se comportam utilizando configurações similares, continuamente a mesma configuração dos elementos utilizados.
Assassin's Creed Odyssey
O jogo da Ubisoft baseado na tecnologia DirectX 11 é uma alusão de programa que exige alto desempenho tanto do chip gráfico quanto do processador, devido ao grande e complexo mapa que recria a área da Grécia antiga.
GTA V
O Grand Theft Auto V está entre os maiores sucessos dos últimos anos, trazendo entre seus pontos de vista mais destacados uma boa qualidade gráfica. Ele pertence aos jogos que mais utilizam a CPU, sendo um gigantesco teste para ver o comportamento e a diferença entre este elemento. Confiram abaixo os resultados nesse game:
Red Dead Redemption 2
Novo jogo de RockStar, com gráficos agradáveis e uma boa alusão para medir o comportamento dos sistemas. O teste considera o game rodando sobre a API Vulkam, que se comportou melhor tanto em placas AMD como Nvidia.
Rainbow Six Siege
O game de tiro tático da Ubisoft usa o motor AnvilNext e tem ótimo port para a API de baixo nível Vulkan. É um jogo bem otimizado para hardware de grau elementar, porém requer muita potência computacional do processador e latências bastante baixas para alcançar altas taxas de quadros.
Conclusão
Em algum momento parecia que a Microsoft adotaria o termo de continuar a atualizar o Windows 10 sem alterar o nome, mas entendemos que isso não é algo interessante para a Microsoft e para o mercado, afinal, novas variantes indicam novas propriedades e novas propriedades geralmente requerem atualizações nas especificações de hardware.
O iOS em suas variantes mais atuais está bloqueado para dispositivos mais antigos, o Android em suas variantes mais atuais só possibilita a instalação em dispositivos "não tão novos" por meio de variantes alternativas (leia-se ROMs), porém funcionam sem suporte e em vários casos com inconvenientes em diferentes propriedades.
O Windows 11 é o Windows 10 mais precioso e com uma estabilidade impressionante
Na situação do Windows 11, nos poucos dias que tenho observado, nada mais é do que um Windows 10 com uma interface diferente, ele funcionará com tudo que você já tem instalado no Windows 10 alias, se você optar por instalar o build vazado, que não preserva o que foi instalado no sistema, você só terá que reinstalar tudo, caso contrário, o mesmo sistema com um novo nome e mais bonito, para aqueles que amam a novidade, é legal.
Nos jogos, a maior diferença tem sido no GTA5, a favor do Windows 10, o que na minha crítica faz sentido porque estamos falando de um sistema que já está no mercado há anos e que obtém otimizações, o Windows 11 está chegando agora e tem melhor desempenho em aplicações que têm a possibilidade de ter alguma incompatibilidade, é algo a destacar, porém não é algo desejado que aconteça.
Bem o nome, como mencionei inicialmente desta conclusão, MODIFICA TUDO, e se a Microsoft realmente adotar a exigência da necessidade de TPM nos sistemas, então meus amigos, teremos de fato uma situação que se moverá muito no mercado, pois muitos hardwares de 4, talvez 5 anos ou mais têm a possibilidade de não cumprir os requisitos e não rodar o novo sistema, gerando a necessidade de atualizar o hardware para muitas pessoas e muitas organizações.
É viável usar os requisitos do sistema Windows da mesma forma que a Apple com iOS e Google com Android, que nas novas variantes só funcionam em novo hardware?
Penso que sim, às vezes por causa das mudanças de hardware, nesta situação dependendo do uso relativo às câmeras superiores, tamanho da tela, resistência, duração da bateria, problemas de estabilidade, porém além do desempenho e funções do sistema, sendo que as últimas variantes só aparecem nos mais novos smartphones, e isso é o que o Windows vai fazer tão constantemente, em tempos mais longos que os sistemas smartphone, só que admitir um novo sistema de computador associado a novo hardware seguindo os mesmos conceitos que os sistemas smartphone, é muito mais complexo. O TPM 2.0 com o termo de tecnologia que visa garantir maior estabilidade poderia ser o que a Microsoft precisava para fazer uma gigantesca limitação de hardware suportada pelo "novo" Windows 11, porém continuo com a crença de que em uma versão final deixará de ser forçada e se tornará uma escolha recomendada, semelhante ao UEFI BIOS, que muito lentamente se tornou padrão, porém não um requisito, pois a limitação de hardware poderia ser bastante grande.
Agora vem a pergunta, alguém está pensando em voltar ao Windows 8 ou mesmo ao Windows 7? Não creio que sim, o Windows 10 trouxe melhorias que vieram para ficar e espero que o Windows 11 faça o mesmo.
Depois de alguns vídeos que fizemos com o Windows 11, tanto em Adrenalina como no planeta Connected.
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